segunda-feira, dezembro 05, 2005

Ok, nada contra a democracia, mas essa forma de governo vai ficando cada vez mais impossível, devido aos números, e perigosa, devido à qualidade da população, especialmente se a gente considerar que, com a globalização, os países vão ficando cada vez mais interdependentes.

Se, em um mundo globalizado, as ações dos governos de cada país cada vez mais afetam outros, como defender a democracia para uma população entre a qual se acredita na invasão e na guerra contra qualquer Estado que não esteja 100% alinhado ao seu, e que, se isso já não bastasse, não tem a menor noção de geografia?

Acabei de ver uma reportagem em que entrevistaram vários cidadãos estadunidenses comuns. A pergunta era: "Qual é o próximo país que os EUA devem invadir?" As respostas variaram desde Irã e Arábia Saudita até Canadá, França e Brasil (!).

A seguir, mostraram um mapa-mundi e pediram pra pessoa marcar um determinado país. Um sujeito tinha de dizer onde ficava a Coréia... e ele marcou a Austrália! Aí o entrevistador perguntou por que direção seria melhor começar o ataque, norte, sul, leste ou oeste. O sujeito pensou... e falou leste. A mulher dele logo o corrigiu: não, oeste! ... e pra terminar, o sujeito ainda comentou "Pois é, não sabia que a Coréia era tão grande assim!"

Eu sei que isso é só uma parcela da população, mas eu tenho muito medo que essa tendência comece a se expandir...

2 comentários:

Filipe Veiga disse...

Basta lembrar que o regime Nazi na Alemanha surgiu de uma democracia.

O Bernardo disse...

E que as idéias facistas da classe média alemã estão voltando à tona, à medida em que ela empobrece.
Além disso, não há Katana que não destrua essa minoria.

Ods.: Como você não entendeu as letras estranhas, aí vai mais uma dica:
"nadtwefl" é a prova de que eu existo.