quinta-feira, dezembro 29, 2005

A bordo do Melody - dia 1 - parte 2

Fim do dia: Fomos dormir. Eram quase onze horas da noite, quando começamos a ouvir um barulho alto. Era como se houvesse um batalhão marchando no andar de cima. O problema (além do barulho em si) era que ele se irradiava para a parede do fundo da cabine, então não sabíamos ao certo se era alguém na cabine ao lado, na de trás, se era alguma máquina desregulada em algum lugar do navio...

Telefonamos para a recepção. Ninguém tinha idéia do que podia ser, e descartaram solenemente a possibilidade de ser alguma máquina. O barulho continuou. Ligamos novamente. Disseram que mandariam alguém para verificar. O tempo passou. O barulho continuou.Ligamos novamente. Disseram que já haviam mandado alguém e que, do corredor, o alguém não conseguiu ouvir nada.

Fomos dormir um tanto raivosos por basicamente termos sido chamados de mentirosos. Pelo menos o barulho parou, lá pra 1 hora da manhã. Depois do café, fomos à recepção. Insistimos novamente na possibilidade de ser uma máquina, já que o ruído era ritmado demais pra estar sendo feito por uma pessoa. A moça disse que não era possível, e mostrou a planta do navio; não havia nenhum espaço entre as cabines.

Foi então que nós vimos a planta do andar diretamente acima do nosso. No espaço diretamente acima de nossas cabeças estava uma boite. A moça falou que as festas ali costumavam durar até 1 da manhã, normalmente. Estava desvendado o mistério, embora ainda permanecesse a estranheza daquele barulho ritmado. Pessoas não dançam sempre no mesmo ritmo, daquela maneira.

Aí eu li o programa da noite anterior:


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