quarta-feira, dezembro 06, 2006

Sobre a infelicidade

Tinha uma reportagem sobre um sujeito que foi passar férias num cruzeiro e detestou. Pois é, isso existe! Só falta descobrir se ele conhece a mula-sem-cabeça ou o saci.

A criatura de 45 anos foi crentona que ia pegar umas menininhas. Chegou lá, só tinha gente de meia-idade (portanto, da idade dele, que coisa) e de meia-idade. Pois aí eu digo bem feito.

Aí o cara continuou a descrição das suas agruras: "pra piorar", o cruzeiro era temático... e ele não viu isso, na hora da compra.
Pois aí eu concordo quando ele diz "pra piorar". É verdade, ser demente ao ponto de gastar mil dólares sem olhar o que se está comprando deve ser uma infelicidade só.

Agora, ser demente ao ponto de gastar mil dólares em uma coisa e nem fazer o mínimo esforço pra se divertir já vai além da minha compreensão. O sujeito ficou enfurnado na cabine por dois dias!
A demência era tanta que, segundo ele, a última forma possível de diversão seria jogar no cassino. Coisa que ele não pôde fazer, já que não aceitavam Reais e ele não havia levado dólares.

O título da matéria era "A pior viagem da minha vida". Não se preocupe, tio, com um cérebro como o seu, ela não vai ficar com esse título por muito tempo.

sábado, dezembro 02, 2006

Estou ouvindo de novo umas aulas de história que eu tenho gravadas. Vargas, segundo os diários, tinha tudo planejado pro suicídio. Ele calculou que, com um tiro no coração, ia levar uns 2 ou 3 minutos pra morrer. Por que escolheu esse método tão lento, então? Tem gente que diz que isso é prova de que ele não cometeu suicídio nada, que alguém foi lá e matou. Mas sabe por que ele não deu um tiro na têmpora ou na boca? Porque ele sabia que sua morte causaria comoção nacional, e que o corpo precisava ser visto por todos pra atingir o efeito que ele queria.

Cojones, cara. Cojones.