Minha cachorra me faz sentir como se eu estivesse no Big Brother. Eu faço as minhas coisas normalmente, aí sinto aquele peso incomparável de alguém me observando. Olho em volta, e lá está ela.

Às vezes, ela me assiste de pé, fazendo parecer que acabou de chegar, mas a gente sabe que ela está lá há horas, olhando. Às vezes, ela fica deitada, com a cabeça erguida, tal qual uma esfinge. Mas ela, pelo menos, eu sei que não vai me devorar.