segunda-feira, setembro 24, 2007

Momento OMG

Um dia, um colega chegou pra mim e perguntou: "Você vê umas poeirinhas na sua frente, como se o seu olho estivesse sujo, e elas vão caindo devagar, se você fixa o olho?"
Eu: "Ué, claro que sim... Sempre tem poeira no olho, não tem como escapar."

Aí ele me mostrou esse site:
http://en.wikipedia.org/wiki/Floater

E o meu mundo ruiu. Bom, nem todo ele. Uma parte. Tipo o terremoto de Lisboa.

Pois é, descobri que eu tenho uma bodega chamada miodesopsia, e que aquelas poeirinhas amigas, que me divertem nas viagens chatas, não são algo que todo mundo tem. Hoje, fui pesquisar o troço (qualquer coisa pra fugir do estudo pra prova de Filosofia) e acabei descobrindo que elas não ficam nem por cima do olho, como poeirinhas ficariam, mas sim DENTRO do olho (o que significa que elas NUNCA MAIS vão sair, não importa a quantidade absurda de colírio que eu pingue). E que tem grupos de apoio, e que só agora estão surgindo boatos de possíveis futuros tratamentos, e que um fulano fez um programa pra simular as poeirinhas em fotos.... e que tem gente que não consegue nem dirigir por causa desse negócio.

E aí eu comecei a sentir como se tivessem cortado uma perna minha fora. E de repente as pessoas "normais" passaram a parecer mais saudáveis do que eu.

Mas aí, escrevendo este post, eu me lembrei do sentimento que eu sempre tive para com as poeirinhas. Elas me divertem. Eu tenho um relacionamento com elas. Não importa o quão chata esteja a aula, o quão chato esteja o artigo que eu tenho de ler, elas estão sempre aqui, passando pra dizer um oi.


(Sim, eu sei que eu sou uma freak. Mas eu tenho direitos!) XD


Pra quem ficou curioso:

Vídeos mostrando as paradinhas flutuando dentro do olho - o meu parece mais com o do primeiro.

2 comentários:

Pedro Fraga disse...

obrigado por arrancar minhas pernas também! também tenho poeirinhas :(

(ps: sou o seu 'cálega' do stumbleupon rs)

Murdock disse...

Comentário mais do que atrasado mas eu também tenho e acho que todo mundo tem. Já sabia dessa história de moscas volantes, que seriam resquícios embrionários de dentro do olho. Nem ligo e também fico brincando com elas.