Telefonamos para a recepção. Ninguém tinha idéia do que podia ser, e descartaram solenemente a possibilidade de ser alguma máquina. O barulho continuou. Ligamos novamente. Disseram que mandariam alguém para verificar. O tempo passou. O barulho continuou.Ligamos novamente. Disseram que já haviam mandado alguém e que, do corredor, o alguém não conseguiu ouvir nada.
Fomos dormir um tanto raivosos por basicamente termos sido chamados de mentirosos. Pelo menos o barulho parou, lá pra 1 hora da manhã. Depois do café, fomos à recepção. Insistimos novamente na possibilidade de ser uma máquina, já que o ruído era ritmado demais pra estar sendo feito por uma pessoa. A moça disse que não era possível, e mostrou a planta do navio; não havia nenhum espaço entre as cabines.
Foi então que nós vimos a planta do andar diretamente acima do nosso. No espaço diretamente acima de nossas cabeças estava uma boite. A moça falou que as festas ali costumavam durar até 1 da manhã, normalmente. Estava desvendado o mistério, embora ainda permanecesse a estranheza daquele barulho ritmado. Pessoas não dançam sempre no mesmo ritmo, daquela maneira.
Aí eu li o programa da noite anterior:
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