Melhorei em tempo para a prova de amanhã. Só não melhorei em tempo de estudar.
Mas sei lá, ainda estou meio mais ou menos. Sem apetite (quem me conhece sabe que isso é MUITO grave), com sono, dor de cabeça intermitente... Nada melhor do que estar assim para acordar às 5 da manhã e bater em Del Castilho.
sábado, abril 29, 2006
sábado, abril 22, 2006
reflexões de uma mente febril
Esta noite teve uma baita festa aqui em casa. Vieram a dona Tosse, o tio Espirro e a Dor de Cabeça - Queca, para os íntimos. Acabei indo pra cama com a Queca, e estou preocupada com as minhas orientações. Mas também, os outros "convidados" (entre aspas, porque eu não os convidei) são companhias muito chatas.
A D. Tosse é aquela vizinha chata, que cisma em aparecer nas piores horas possíveis.
O tio Espirro é aquele familiar inconveniente. Aparece, gasta todo o seu papel higiênico, e toda vez que ele fala você tem a impressão de que é uma má notícia, mesmo que seja na verdade algo banal, como o tempo.
Já a Queca é aquela amiga que me acompanha nas piores horas; nas ressacas (de chocolate), depois das orgias (de chocolate)... E mesmo que ela não esteja comigo, eu sempre posso fingir que ela está, pra evitar os chatos.
A D. Tosse é aquela vizinha chata, que cisma em aparecer nas piores horas possíveis.
O tio Espirro é aquele familiar inconveniente. Aparece, gasta todo o seu papel higiênico, e toda vez que ele fala você tem a impressão de que é uma má notícia, mesmo que seja na verdade algo banal, como o tempo.
Já a Queca é aquela amiga que me acompanha nas piores horas; nas ressacas (de chocolate), depois das orgias (de chocolate)... E mesmo que ela não esteja comigo, eu sempre posso fingir que ela está, pra evitar os chatos.
quinta-feira, abril 20, 2006
Não fui eu que disse!
Descoberto ancestral das cobras: ele tinha patas e era argentino.
Meu avô: "Vai ver os argentinos ficaram com as patas."
Meu avô: "Vai ver os argentinos ficaram com as patas."
sábado, abril 15, 2006
Reflexões de um Sábado de Aleluia
A época mais cruel da humanidade foi entre meados do século XVII e a invenção da escova de dentes.
Já se sabia dos costumes alimentares dos bárbaros Astecas, que na hora de inventarem o chocoatl, não foram nada bárbaros. Já se tinha importado essa fruta maravilhosa que é o cacau, sendo possível adaptar a receita ao paladar europeu e fazer o nosso inigualável chocolate ao leite.
Mas eis o dilema: como fazer a escolha entre a guloseima e a saúde dos dentes? Como
conciliar esse sabor luxuriante com a manutenção dos dentes? E as cáries? Não havia anestesia, muito menos tratamento de canal (ainda bem)! Quando o dente apodrecia, tinha de arrancar mesmo, na base do boticão!
Nunca pensei que fosse ficar tão agradecida à minha escovinha de cerdas artificiais (antigamente era pêlo de bicho) e ao meu Colgate Total (antigamente era urina de morcego com um monte de outras porcarias - imaginou o bafo?).
Já se sabia dos costumes alimentares dos bárbaros Astecas, que na hora de inventarem o chocoatl, não foram nada bárbaros. Já se tinha importado essa fruta maravilhosa que é o cacau, sendo possível adaptar a receita ao paladar europeu e fazer o nosso inigualável chocolate ao leite.
Mas eis o dilema: como fazer a escolha entre a guloseima e a saúde dos dentes? Como
conciliar esse sabor luxuriante com a manutenção dos dentes? E as cáries? Não havia anestesia, muito menos tratamento de canal (ainda bem)! Quando o dente apodrecia, tinha de arrancar mesmo, na base do boticão!
Nunca pensei que fosse ficar tão agradecida à minha escovinha de cerdas artificiais (antigamente era pêlo de bicho) e ao meu Colgate Total (antigamente era urina de morcego com um monte de outras porcarias - imaginou o bafo?).
segunda-feira, abril 10, 2006
quarta-feira, abril 05, 2006
Relato de uma viagem diária
Estava caminhando pela cidade, ouvindo os cantos habituais ("Trestraite e' dois, trestraite e' dois!"*, "SU-tiã modelador!"), e me deparei com quantidade ainda mais assustadoramente grande de pessoas em um trecho da rua. Pensando que seria algum sinal de pedestres aberto, ativei minha blindagem contra contato humano indesejado e fui traçando minha rota pelo mar de gente. Mas os cantos foram adquirindo notas estranhas ("Ih, a lá!", "Caraco, mermão!"), e foi quando percebi que, do outro lado da rua, havia um incêndio. Já devia estar quase controlado, mas saía muita fumaça escura, aos borbotões, das vitrines quebradas e da porta de uma loja no térreo.
Chamou também a atenção desta caminheira a quantidade de gente parada, assistindo aos bombeiros jogarem água numa nuvem de fumaça negra, e atrapalhando ainda mais o trânsito da já atrapalhada Avenida Rio Branco de depois do almoço.
Como de costume, a dimensão humana roubou a cena. Não foi preciso nem mesmo assistir ao ocorrido para colher informações, devido aos mais variados cantos em resposta ao acontecimento: "É a Folic!!" - emitido por uma socialite horrorizada - "Putz, que fumaceira!" - pelostolos corajosos que atravessavam na parte da rua mais atingida pela fumaça carregada pelo vento. Mas o canto de que eu mais gostei, e o mais filosófico de todos, foi este:
- Fogo é foda.
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*se algum leitor tiver ouvido esse canto antes e estiver confuso quanto a seu significado, pergunte nos comentários e eu desvendo o mistério.
Chamou também a atenção desta caminheira a quantidade de gente parada, assistindo aos bombeiros jogarem água numa nuvem de fumaça negra, e atrapalhando ainda mais o trânsito da já atrapalhada Avenida Rio Branco de depois do almoço.
Como de costume, a dimensão humana roubou a cena. Não foi preciso nem mesmo assistir ao ocorrido para colher informações, devido aos mais variados cantos em resposta ao acontecimento: "É a Folic!!" - emitido por uma socialite horrorizada - "Putz, que fumaceira!" - pelos
- Fogo é foda.
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*se algum leitor tiver ouvido esse canto antes e estiver confuso quanto a seu significado, pergunte nos comentários e eu desvendo o mistério.
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